Este texto busca cumprir dois propósitos, articulando para isso elementos da prática na Educação do Campo e das vivências e leituras inspiradoras que a Teia dos Povos têm promovido estes anos todos. As ilustrações entremeadas nos parágrafos são de Marcia Misawa, retiradas do livro “Lendas de frutas e árvores do Brasil”.
O primeiro propósito do texto é refletir sobre o papel que nós, Elos da Teia, cumprimos ou devemos cumprir ao “ofertar apoio e construir o poder territorial desde os Núcleos de Base” (para entender estes termos, confira a página da Teia). Farei essa reflexão desde a práxis universitária na Educação do Campo que realizo no Rio Grande do Sul, ou seja, desde as ações de ensino, pesquisa e extensão através da Unipampa.
O segundo propósito do texto, exercitando meu papel de Elo da Teia, é contribuir com dados, conceitos e pensamentos capazes de sensibilizar os Núcleos de Base da região central do RS para o tema da alimentação, que se constitui como um dos princípios fundantes da Teia dos Povos.
Buscarei articular os dois propósitos de forma conjunta ao longo do texto, iniciando-o com a exposição de alguns fatos importantes.
Saúde e alimentação na atualidade
Segundo dados do IBGE, as principais causas de mortalidade da população gaúcha (acompanhando as estatísticas brasileiras e mundiais) são as chamadas doenças crônicas não transmissíveis – DCNT, que incluem doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias.
- As doenças crônicas figuram como principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo, responsável por 59% dos óbitos anuais.
O grande índice de óbitos causados pelos agravos não transmissíveis representa uma mudança histórica no perfil da mortalidade, que acompanha as grandes modificações no modo de vida da população brasileira. Entre essas modificações, vale destacar a imposição de um padrão alimentar pobre em nutrientes, portador de insumos nocivos à saúde, contaminados por agrotóxicos, que ampliam os fatores de risco para o sistema circulatório, tais como a hipertensão arterial, obesidade e diabetes.
Tanto é assim que, segundo a Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, uma boa alimentação é capaz de evitar não apenas a má nutrição em todas as suas formas, mas também um conjunto de doenças crônicas não transmissíveis, entre elas diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e também o câncer.
Em outras palavras, o povo está morrendo pela boca; o povo está morrendo pela imposição de um modo de vida baseado na superexploração do trabalho e em uma “alimentação precária”. Precário é tudo aquilo que está em péssima condição, que não alcança seu propósito, não é suficiente, de baixa qualidade.
Uma alimentação precária é portanto uma alimentação pobre, expropriada de riqueza nutricional, de afeto e de significado cultural, alienada e alienante, geralmente produzida e comercializada como mercadoria por corporações em escala industrial — em linhas gerais, são os chamados alimentos processados e ultraprocessados.
As grandes modificações mencionadas acima, ocorridas nas últimas décadas, estão diretamente relacionadas à produção e massificação desse empobrecimento da dieta alimentar das massas populares, urbanas em especial. Só foi possível isso acontecer a partir de algumas condições, tais como:
- Expulsão das pessoas do campo e esvaziamento das comunidades rurais (expropriação da terra e reorganização capitalista da vida, do trabalho e dos territórios);
- Negação, criminalização e desvalorização dos modos de vida camponeses, quilombolas e indígenas, modos estes portadores de conhecimento e domínio sobre a terra, a natureza e a agricultura (extermínio da agrobiodiversidade mantida pelas populações do campo em seus territórios);
- Oferecimento e substituição da base alimentar local pelos alimentos processados e ultraprocessados provenientes de grandes cadeias produtivas do capital (articulando o agronegócio, as indústrias de beneficiamento e as grandes redes de distribuição varejista, em conglomerados que funcionam como “impérios alimentares”).
Temos clareza de que as universidades brasileiras, infelizmente, são parte fundamental do mecanismo que viabiliza a alimentação precária. Basta pensar no papel de agrônomos, engenheiro de alimentos, nutricionistas, médicos, etc., ou então pensar nas linhas de pesquisa e inovação dos programas de pós-graduação. Do ponto de vista da formação universitária, estes profissionais foram e são vítimas de uma educação bancária, como dizia Paulo Freire. Uma educação que impõem aos estudantes uma determinada verdade e visão de mundo, sem produzir reflexões nem considerar a realidade como base mediadora do processo formativo.
Enquanto Elo da Teia temos o dever de ficar atento à estes fatos, é preciso conhecer outras pedagogias e formas de se produzir conhecimento, seja na sala de aula ou em atividades de pesquisa, extensão universitária e, claro, enquanto apoiadores do poder territorial desde os Núcleos de Base.
Na Teia dos Povos, a pedagogia do exemplo é convocada como instrumento que efetiva a solidariedade irrestrita aos movimentos pela defesa das territorialidades, reafirmando a terra e o alimento como princípio filosófico e de vida. Este princípio compõe o horizonte comum entre os núcleos que formam a Teia. Mas afinal, o que seria uma boa alimentação?
Compreendendo a importância da alimentação na superação dos problemas de saúde no país, o Ministério da Saúde criou, em 2014, o Guia Alimentar Para a População Brasileira, alertando para o fato de que os alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar social e ambientalmente sustentável.
Destaque, portanto, para a alimentação local, em circuitos curtos de produção e consumo nos quais há contato direto entre agricultoras/es e consumidoras/es.
Ou seja, a presença da agricultura familiar e camponesa no estado, o circuito de feiras livres nas cidades, os grupos de consumo consciente, as comunidades de suporte à agricultura, a autonomia produtiva nos territórios, tudo isso caracteriza-se como uma das grandes riquezas da região central. Afinal, é este setor que nos oferece os alimentos in natura e minimamente processados, por vezes orgânicos, prevenindo e facilitando o tratamento das doenças crônicas que acometem as pessoas.
As atividades agropecuárias, vinculadas aos circuitos camponeses de alimentação, contém um conjunto significativo de princípios, tecnologias e práticas de conhecimento que precisam ganhar destaque, assim como os modos de vida e as culturas que os embasam.
Núcleos de Base e alimentação
Um dos princípios fundante da Teia dos Povos nos convoca a reafirmar o olhar ancestral na edificação de um novo tempo, contextualizado de acordo com cada território. Esse olhar é especialmente necessário na questão alimentar. Vejamos alguns pontos importantes.
Se a precarização da alimentação é o resultado de mudanças ocorridas nas últimas décadas, é porque nesse período o chamado agronegócio, com imenso apoio do Estado, se consolida cada vez mais no país. Herdeiro da escravidão e do latifúndio colonial, o agronegócio modernizado se desenvolve a partir da industrialização da agricultura e tem como consequência o ponto (1) descrito acima: expulsão das pessoas do campo, esvaziamento das comunidades camponesas, êxodo rural e
Por outro lado, as populações do campo são herdeiras do processo de luta e resistência contra o avanço do latifúndio e do agronegócio, protagonizando a oposição à agricultura industrial a partir de agriculturas de base popular que mantêm-se vivas no tempo através da troca de sementes, mudas, conhecimentos, saberes, histórias, visões de mundo, etc.
Mas não só. Camponesas/es, quilombolas,indiǵenas são também herdeiras/os de uma ciência milenar. Em oposição a todo aparato tecnológico do capital, desenvolvido com o apoio das universidades brasileiras, as comunidades camponesas mantêm viva a memória ancestral que nos informa como a humanidade floresceu nesse planeta. Não há tecnologia capitalista capaz de superar a sofisticação dessa memória, que é ao mesmo tempo biológica e cultural.
As práticas de conhecimento camponês, indígena, quilombola, animadas pela memória biocultural, são e estão enraizadas no território e, por isso, respondem melhor às necessidades materiais, espirituais e ecológicas de cada lugar.
Ao invés de massificar e homogenizar, como faz a industrialização, a agricultura camponesa é heterogênea, sensível, diversa. É é precisamente por isso que o alimento resultante da agricultura camponesa é rico nutricionalmente, significativo, promotor de saúde, garantidor de trabalho e renda, conservador de ecossistemas, sustentador de culturas e modos de vida diversos.
Nesse âmbito, a comida deixa de ser mercadoria e se torna o fruto da reciprocidade no trabalho, alimento de corpo e espírito.
Essa dinâmica social e contraditória pode e deve ser percebida por nós na Teia da região central do Rio Grande do Sul, assim como os reflexos de cada perspectiva agricultural na base alimentar das comunidades.
Predominante negra, quilombola, a Teia central precisa constatar como está se dando a relação entre terra e alimento em suas comunidades e quilombos:
- em que medida a alimentação precária está presente?
- em que medida os saberes, a memória, a ancestralidade e a espiritualidade organiza a produção alimentar e o trabalho das pessoas?
- em que pé está nossas autonomias alimentares?
- que teias produtivas estão mais amadurecidas na Teia central, arroz polido, mel, farinha de trigo, de mandioca, de milho?
- que teias produtivas, alimentares, podem ser desenvolvidas a partir da reciprocidade entre os territórios?
- nesse entrosamento entre a paisagem (ecologia) ocupada pelos Núcleos de Base, a memória ancestral que neles perdura, os recursos materiais disponíveis, os desejos alimentares, os conhecimentos acumulados, que teias alimentares podem ser tecidas?
Essas e outras perguntas podem ser motivadoras de atividades da Teia, e certamente podem indicar caminhos para a efetivação da pedagogia do exemplo em sua tarefa de promover solidariedade e defesa das territorialidades em cena.
Elos da Teia na construção do conhecimento
A pedagogia do exemplo, indicada pela Teia dos Povos como dinâmica de formação e transmissão de práticas de conhecimentos entre os Núcleos, tem seu fundamento na práxis latino-americana que busca construir um projeto educativo para um porvir revolucionário (confira breve texto sobre a experiência cubana camponês a camponês). Para que se efetive essa pedagogia, portanto, é essencial que entre os territórios:
- Saibamos identificar os processos radicais de transformação que sirvam de referência e que possam se tornar objetos de reaplicação e disseminação em outros Núcleos.
Se esta premissa está correta é preciso amadurecer, neste texto, como os elos universitários contribuem nessa identificação desde uma base teórico-metodológica coerente com a pedagogia do exemplo.
O objetivo, como já mencionado, é a construção do poder territorial desde os Núcleos de Base. Sendo a terra e o alimento o princípio orientador das comunidades, podemos inferir que todo processo radical de transformação deve partir de agroecossistemas sustentáveis — espaços de vida e produção com base na memória ancestral, que seja fonte de alimento fresco e saudável, gerador de trabalho e renda, integrado na dinâmica sociocultural das comunidades, em sua culinária tradicional, etc..
Ou seja, são estes espaços que precisamos construir para superar a alimentação precária.
Portanto, podemos entender por agroecossistemas sustentáveis toda atividade desde a terra que promova soberania alimentar para os territórios, ampliando autonomia e fortalecendo as caminhadas de luta, utilizando o território e a natureza como condição para reprodução social, cultural, religiosa dos Núcleos de Base.
O fortalecimento dos agroecossistemas com esse caráter e a criação de novos, na pedagogia do exemplo, deve se dar pela difusão horizontal de conhecimento entre os Núcleos, no contato com as múltiplas práticas de lida com a terra, com o beneficiamento da colheita, o manejo das sementes e mudas, ciclagem de nutrientes, com a circulação e comercialização dos alimentos, etc..
Na pedagogia do exemplo, o protagonismo na construção e difusão do conhecimento deve ser dos Núcleos de Base e não dos Elos, por várias razões:
- A relação de confiança entre quilombolas, assentados, indígenas é diferente na relação com técnicos, pesquisadores. O diálogo e a transmissão de conhecimento de camponês a camponês possui virtudes muitas vezes não reconhecidas pelas instituições de extensão rural. Nas experiências latino americanas esse formato refletiu-se na qualidade e na quantidade de grupos e famílias que aderiram ao processo formativo, dinamizando a transição agroecológica em países como Nicarágua e Cuba;
- O processo formativo não pode depender dos técnicos e pesquisadores, pois o tempo da institucionalidade (prazos, projetos, recursos, bolsistas, etc.) muitas vezes não coincide com o tempo social do trabalho na terra, do tempo envolvido nas demandas diretas da formação em cada território;
- A tarefa de construir o poder territorial desde os Núcleos de Base assemelha-se mais de um processo social do que de atividades pontuais de transferência de conhecimento, formato típico de ação técnica das instituições;
- As demandas concretas emergem nos territórios, assim como a organização para atendê-las e, portanto, as diretrizes de ação e a direção da luta.
Os Elos mantêm sua importância no processo organizacional de ações e tarefas, uma vez que estão conectados aos núcleos. Ocorre, em muitas caminhadas, que a participação dos Elos se torna imprescindível. Ainda assim, isso não significa que o autogoverno dos povos seja deslocado dos territórios, origem das lideranças capazes de organizar as comunidades.
Riscado esse chão, como diz mestre Joelson, os Elos universitários têm agora um ponto de partida para estabelecer os princípios metodológicos de suas atividades. Destacamos, a partir da experiência no meio acadêmico, o ponto de partida da paridade participativa como perspectiva coerente com a pedagogia do exemplo. Nesse âmbito, convocamos aqui o espírito latino-americano da educação popular, diálogo de saberes, pesquisa ação participante e das metodologias participativas para garantir esta paridade, atingindo assim:
- Pleno reconhecimento das culturas e visões de mundo dos territórios. Ou seja, desde a academia é fundamental que se legitime a diversidade de explicações sobre a realidade para aquém e além da explicação científica, tal como a memória ancestral e biocultural das comunidades indígenas e quilombolas. Sempre bom lembrar que estamos lidando com questões e problemas cujas soluções não tem sido oferecidas ou até mesmo pautadas pela tecnociência e menos ainda pelo Estado;
- Redistribuição de recursos e bens para garantir que Núcleos e Elos tenham suas necessidades materiais atendidas, assegurando a participação nas ações previstas (transporte, alimentação, etc.). Não é tradição do meio universitário atribuir bolsas para trabalhadores sem vínculo com a universidade, ainda que essa categoria de remuneração exista em entidades como o CNPq, como a bolsa extensionista. Políticas que permitam atribuir bolsas para quem participa da produção de conhecimento podem ser exploradas e melhor desenvolvidas;
- Deve resultar dos pontos acima a representação política de cada território envolvido como condição de equidade em todos os passos e caminhadas definidos pela Teia em sua grande jornada de transformação social.
A Teia dos Povos é uma aliança preta, indígena e popular que tem na agroecologia seu marco fundacional, mais precisamente na I Jornada de Agroecologia, realizada na Bahia em 2012. A ação de Núcleos e Elos pode ser interpretada portanto como luta social pela transição agroecológica nos territórios onde atua. Ela exige de nós, Elos desterritorializados, que nos apropriemos o quanto possível da realidade vivida pelas comunidades na materialidade dos territórios. Vejamos alguns porquês.
A transição agroecológica pode ser compreendida como um rearranjo social e técnico dos agroecossistemas com base na apropriação popular realizada pelos povos e comunidades. Como cada lugar é um lugar, diferente de outros, os Elos podem mobilizar o repertório teórico-metodológico da ciência para contribuir com as comunidades nessa tarefa de se apropriarem das características que são próprias em cada lugar.
Se o processo de modernização e industrialização do campo e da agricultura destroem a biodiversidade através da homogeneização e padronização da paisagem, é preciso que a luta dos povos nos territórios promovam a adequação sociotécnica a seu modo, reorganizando o trabalho, a lida com a natureza e os intercâmbios econômicos a partir de seus próprios valores e objetivos, retomando a terra, o território e a diversidade da vida.
De modo geral, essa readequação dos elementos sociais e técnicos passa pela produção de novos sentidos que a vida e a terra oferecem. Todo apoio possível dos Elos para essa tarefa é fundamental na transição pretendida, com sensibilidade e bons métodos para identificar autorreferências na comunidade que suportam os passos a serem dados.
Afirmar a autonomia dos territórios não é o mesmo que dizer que eles não dependem de mais ninguém ou de mais nada. Naquilo que cada território não produz ou não tem condição de realizar, no entanto, essas necessidades precisam ser satisfeitas a partir de uma rede de atuação conjunta.
No quesito produção de conhecimento através da pedagogia do exemplo, para fins da transição agroecológica, o que queremos é que ela seja protagonizada pelos grupos locais territorializados e organizados, capazes de tomarem iniciativa sem esperar intervenções externas. A participação externa dos Elos, a médio e longo prazo, poderia ficar reduzida a assessorias e parcerias específicas e pontuais, em um processo de autodesenvolvimento e autodeterminação dos povos — incluindo nele a capacidade de produzir pesquisa, dados, diagnósticos, análises, de forma a subsidiar os próximos passos da jornada.
Passos iniciais e soberania pedagógica
A Teia dos Povos propõe, a partir do poder popular e da autonomia das comunidades, ações que levem as comunidades a transformarem os lugares onde vivem e produzem com o objetivo de promover saúde nos territórios e avançar nas soberanias, entre elas a alimentar.
Partindo da premissa indicada no tópico anterior, é preciso desenvolver processos participativos de auto diagnóstico e análise da situação corrente em cada comunidade articulada com a Teia. O diálogo de saberes e a troca de experiências entre os Núcleos de Base, e entre eles e os Elos e parcerias são parte fundamental das caminhadas. Estes diagnósticos devem nos oferecer capacidade de analisar e avaliar os territórios, estabelecendo uma agenda de tarefas para fazer avançar a transição agroecológica — reorganização do trabalho, das técnicas e das tecnologias mobilizadas na produção de alimentos, no manejo dos recursos hídricos, nas escolas e em suas práticas pedagógicas, e na matriz energética de cada comunidade.
As políticas públicas em agroecologia e as articulações com o Estado podem ser acessadas de acordo com as possibilidades existentes na região central do RS. No entanto, sabemos que as instituições públicas estão sob controle político de grupos historicamente antagônicos às pautas da transformação no campo e portanto da agroecologia. Não criemos falsas expectativas quanto a esse aporte.
Em linhas gerais, uma boa avaliação dos territórios depende da identificação
algumas tarefas, tais como:
- saber discriminar demandas/necessidades de conhecimentos, práticas de origem da tradição ou se da universidade, ATER – grau de autorreferências existentes, grau da dimensão agrária do endógeno.
- Como cada território trabalha o conhecimento local? experiências locais de reprodução de práticas e processos;
- avaliação participativa das práticas e processos
- avaliação influência território na alimentação local (em que pé está o potencial endógeno, cultura alternativa à racionalidade globalizadora)
- pobreza e riqueza de espírito
- sementes e estudo dirigidos
- soberania pedagógica e juventude