1- Processo mais coletivo e regular de orientações, de compartilhar inquietações
2- Propor e organizar nossos Seminários “internos”
Continuidade dos convites a pessoas que possam nos auxiliar a pensar questões gerais das nossas pesquisas: conversei com o Silvio Gallo (além de ter assistido à sua banca de Titular) que se dispôs a conversar conosco. Da mesma forma – como fizemos com o Antonio (nos orientando para a conversa com o Luiz Carlos de Freitas – conversei com o Prof.Alexandre (UNIFESP) que também se dispôs a vir para uma conversa inicial.
3- Propor e organizar Seminários “Externos”
Construirmos, pelo menos 2 propostas de eventos para uma comunidade ampliada: a) uma Mesa Redonda (ou outro formato mais inovador) para o Seminário PECIM no segundo semestre e b) um Fórum do PENSES – Pensamento Estratégico (https://www.facebook.com/pensesunicamp/ e www.gr.unicamp.br/penses).
4- Leitura e estudo coletivo
Nosso grupo (assim como muitos outros ligados a uma Educação Ambiental Crítica) se une em torno de muitas visões de mundo e de propostas, mas uma, eu considero que está “manca” de demonstração acadêmica (no bom sentido da expressão): intuitivamente ou afetivamente sabemos que as chamadas questões ambientais são precedidas das questões sociais, aí inclusas as questões da exclusão e desigualdade socioeconômicas, as questões político-filosóficas embutidas nas diferentes visões de mundo, além das questões epistemológicas, de construção e hierarquização de pensamentos e saberes. Ou seja, para enfrentar as ditas questões ambientais (Poluição, Lixo, Desmatamento, Contaminação do ambiente e dos alimentos, entre outras) ou enfrentamos as questões sociais acima (e não só estas) ou estaremos na melhor das hipóteses “enxugando gelo”, ou, na pior, corroborando com princípios e valores que deram origem às questões que estamos tentando compreender e resolver.
Como mostrar que as questões sociais precedem as ambientais?
O que nos dá esta certeza?
Quais autores trabalham nesta linha que podem nos alicerçar? (Leff – Epistemologia Ambiental; Foladori – ambiental é mediado pelo social; Boaventura – Sociologia das Ausências; Paulo Freire – educação popular, pensamento crítico; … quem mais ?)
Capitalismo e Colapso Ambiental – Introdução (Luiz Marques)
Desenvolvimento e Conflitos Ambientais – Introdução (Andréa Zhouri e Klemens Laschefski)
Limites do Desenvolvimento Sustentável – Introdução e Conclusão (Guillermo Foladori)
5- Escrever um artigo (denso, bem fundamentado)
que “demonstre” esta tese, que sirva de “abre alas” para nossas diferentes pesquisas e nos identifique claramente no pântano da Educação Ambiental.
6 – Memórias das reuniões
Memória da reunião do dia 15.03.2016
Presentes: Sandro, Tiago, Jéssica, Wagner, Nátalie, Ana e Elenara.
Começamos a reunião com uma apresentação do grupo, cada um falou sobre sua caminhada até o mestrado ou doutorado e sobre alguns pontos principais da sua pesquisa. Lembramos da ideia/tarefa de colocar informações sobre nossas motivações e os nossos trabalhos de pesquisas no Blog.
Depois discutimos os três pontos sugeridos pelo Sandro:
- i) Seminários “internos” – discutimos os objetivos e surgiram alguns outros nomes de professores-pesquisadores que discutem pontos/perspectivas que compõe questões sócio-ambientais como do professor Diegues, além de pessoas que discutem Pós-Modernidade, Anarquismo dentro da linha que estudamos o semestre passado.
- ii) Seminários “externos”: discutimos bastante a participação no Seminário do Pecim deste ano, principalmente por que a Ana está se propondo a participar da organização dele e poderá nos ajudar a inserir uma proposta do grupo para um dos momentos do Seminário. Pensamos que é importante tanto trazer um tema que permita a reflexão da questão socio-ambiental no contexto do Pecim, como também propor uma forma diferente de fazer essa discussão, que propicie a participação das pessoas que estarão presentes e não concentre o “tempo de fala” apenas na figura da pessoa que estará na mesa.
iii) Produção coletiva de Material:
- a) Todos concordaram que, aprofundar o entendimento sobre as relações imbricadas entre as questões sociais, étnicas, culturais e as questões ambiental, buscando mais argumentos que explicitem que os problemas sociais precedem os problemas ecológicos é relevante e irá fortalecer a identidade do grupo. Além disso, essa discussão contribuirá para elaboração dos trabalhos de pesquisa de cada um. Houve a proposição de outro texto “Ecossistêmica: uma abordarem integrada do problema” do professor Samuel Murgel Branco. Combinamos que para semana que vem iremos discutir os três textos propostos pelo Sandro, para tanto nos dividiremos em grupos que serão responsáveis pela leitura de um texto e exposição das ideias principais, buscando diálogo/conexões entre as ideias dos outros textos que serão apresentados por outro grupo.
- b) Concordamos que os seminários “internos” e “externos” tratarão de aspectos relacionados a discussão proposta no terceiro ponto, dessa forma esses momentos também deverão ajudar na elaboração do artigo e/ou texto coletivo.
Tarefas:
- i) escrever perfil para por no Blog (o grupo todo);
- ii) perguntar ao Marcelo como será o processo de inserção dos documentos ou textos no Blog e como inserir o Diego e o Cristian no Blog (Elenara);
iii) divisão grupo estudo dos textos para discussão da próxima reunião 22.03:
- a) Capitalismo e colapso ambiental – Elenara e Nátalie;
b)Limites do desenvolvimento sustentável (introdução e conclusão) – Wagner e Ana;
- c) Desenvolvimento de conflitos ambientais (1º capítulo) – Jéssica e Tiago?
Memorista Elenara.
Resumo da reunião ocorrida em 22/03/2016
Hoje na reunião discutiram-se os textos:
-Limites do Desenvolvimento Sustentável (Guillermo Foladori)
-Capitalismo e Colapso Ambiental (Luiz Marques)
Através da discussão dos textos levantou-se uma série de outras questões que culminaram em tópicos que nortearão o trabalho que será desenvolvido pelo grupo e que resultará em um produto final textual que represente as visões que o grupo construiu, baseado nas bibliografias acima citadas e em outras, sobre educação ambiental.
Tópicos comentados na reunião:
- Pensar que toda vez que há degradação de um ambiente natural é natural que as pessoas que dependiam desse ambiente sofram também uma degradação, cultural, ambiental, social, etc…. Pensar se a degradação social tende a levar a uma degradação ambiental. Não é coincidência pensar que ambas as degradações aconteçam simultaneamente.
- Esse texto também pode trazer exemplos de áreas que resistem contra grandes empreendimentos, grandes grupos multinacionais, grandes potencias econômicas, interesses da elite, etc.
- Precisamos ser consistentes na afirmação de Foladori quando ele traz que “As diferenças são diferenças de classe”, ou seja, um ser humano impacta mais do que outro ser humano porque ele traz consigo uma bagagem econômica que o coloca em determinada classe social. Temos que bater nessa tecla, na tecla da classe e na tecla da não homogeneidade de atuação do ser humano e na não homogeneidade de impacto do ser humano na natureza e no ambiente- conceito retirado de Foladori
- Compreender um pouco quais são as criticas que envolvem a ideia de pegada ecológica para que possa compreender esse ponto de vista
- Temos que tomar cuidado para não fazer, nestes textos, nenhuma afirmação que pode ser facilmente desmontada, pois, qualquer falha, mesmo que não seja central, pode enfraquecer a nossa argumentação como um todo.
- Compreender a ideia de Foladori quando ele traz que “o ser humano transfere um legado material e imaterial para as próximas gerações” e o impacto disso no ambiente. Pensar nas técnicas usadas na relação ser humano meio ambiente. A técnica não é neutra como ele dá a impressão que é, mas ela é construída a partir de uma visão de mundo, de um modo de construir conhecimento, etc. o trator não é neutro….o tipo de instrumento não é neutro, o acesso ao trator não é neutro…
- Sugestão de filme para todos – Werner Herzog “Onde sonham as formigas verdes”
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=NWBVd9_D2r0
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=_H-_zYm9p-U
Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=9rpNP20NVis
Parte 4: https://www.youtube.com/watch?v=ImbGezTx1gY
- Sugestão de livro para leitura- Comunicação não violenta (Marshall B. Rosenberg). A sugestão do livro surgiu num momento em que o grupo discutia os modos de comunicação em voga nos dias atuais e porque as pessoas não se ouviam mais. Porque fala-se muito, e ouve-se muito pouco o outro?Pensar no conceito de violência pois a ideia é que o nosso texto se esforce para não ser um texto violento, ou seja, que possamos escrever de forma acolhedora
- Segue em anexo a esta ata dois textos citados durante a reunião. Um texto sobre quais as diferenças entre um dialogo e uma discussão, e um texto sobre qual é a função de unidades de conservação na redução da pobreza das populações residentes.
- Pensar sobre as questões ambientais como a causa ou como a consequência de questões anteriores muito mais aprofundadas na estrutura social e na construção do conhecimento e do pensamento humano
- Buscar entender as diferentes dimensões da questão ambiental com o texto “o ecologismo dos pobres”
- Houve, durante a reunião, um debate sobre a palavra recurso. Porque chamar de recurso? Visão antropocêntrica da natureza. Pensar em outras palavras que também sejam usadas nessa visão em relação ao meio ambiente.
Memorista Ana Cecília
03 maio de 2015 – PREAC – sala de reuniões
Presentes: Janice, Ana, Sandro, Thiago, Elenara, Natalie e Wagner.
Wagner levantou uma dúvida a respeito da organização das produções e materiais do grupo.
Optamos por enviar tudo para o blog do terradesentidos, todos os materiais de referência e atas/memórias.
Caso haja materiais e produções coletivas, utilizar do googledocs.
Para o dia de hoje iremos tratar de dois temas que foram levantados anteriormente.
1) Materialismo Histórico de Dialético
Thiago fez uma introdução sobre o método de Marx iniciando os significados que cada um dos termos carrega.
– Materialismo porque as referências da realidade são originadas a partir da concretude do mundo e é a partir dele que construímos nossos valores, ideias…
– Histórico porque a análise da sociedade de Marx tem no conceito “Modo de Produção” o essencial para compreender como organizamos nossa vida em sociedade.
O capitalismo seria uma mudança do volume de produção do feudalismo?
Há mudanças no sistema de produção que acontecem historicamente e que ditam a organização das outras dimensões do processo social. Thiago falou de alguns dos conceitos presentes em Marx: modo de produção, força produtiva, trabalho, alienação, trabalho, estrutura e super estrutura.
Sandro citou livro Ciência e Poder que trata de como o poder se distribui ao longo do tempo.
Conversamos sobre os processos históricos que constituíram as raízes da nossa sociedade de base europeia.
Abordamos a contradição como fenômeno que orienta o processo histórico.
– Conceitos importantes a partir da discussão de hoje:
Modo de produção e a forma de produzir o mundo.
Trabalho, como forma de humanizar, adaptar a natureza aos interesse humanos.
Alienação, que gera pessoas expropriadas de seu local, desprovidas de pertencimento.
Sandro diz ser importante criar um mapa sobre os conceitos, ideias e autores que fazem sentido para nós.
Ana falou sobre o Samuel Murgel Branco e sobre a perspectiva de que a crise socioambiental é originada da forma como se constitui o desenvolvimento do pensamento.
Sandro aponta que é importante definir o que é a “crise socioambiental”
Continuamos dia 17 de maio de 2015 com aspectos do Marxismo
9h – 10:30h Marxismo e método
10:30h em diante começar a criar um mapa.
Memorista Wagner