Este material busca redigir “videofonograficamente” um discurso que se apoia em algumas experiências pessoais, fruto de projetos de extensão, pesquisa e atividades políticas autônomas. Ocupação de monoculturas, cotidiano de Assentamentos rurais, entrevistas com agricultores fizeram parte do “repositório” utilizado na edição deste videofonograma. São imagens e sons que localizam e dispersam, repetem-se de acordo com as referências trazidas – se existe algum anseio em delimitar um encadeamento entre imagens e sons, ele só se expressa na polifonia dos atores ali presentes, cujas falas e dizeres são portadoras de memória e estória pessoais, contextos afetivos, mas que compõem, em conjunto, um único arco-íris sonoro – na intenção de terra, na política de broto que renasce e alimenta.
O processo de criação o Videofonograma pode ser entendido como uma experimentação de linguagem. A técnica utilizada, este “borrão de movimento”, integra os efeitos e filtros de um programa que reproduz vídeos e que traduz alguns elementos de interesse no debate da dissertação, como deslocamentos, (im)permanências e recriação.
clique na imagem para ver o vídeo
“Onde todo próprio desmorona”… imagens e sons que localizam e dispersam, repetem-se de acordo com as referências trazidas – se existe algum anseio em delimitar um encadeamento entre imagens e sons no vídeo, ele só se expressa na polifonia dos atores ali presentes, cujas falas e dizeres são portadoras de memória e estória pessoais, contextos afetivos, mas que compõem, em conjunto, um único arco-íris sonoro – na intenção de terra, na política de semente que renasce e alimenta.
As imagens do vídeo procuram fugir da ideia de figuração, deslocando espaços e tempos em direção ao encontro com seus duplos – memória, história, truculências, miserabilidades e plantares, expectativa e renovação. Uma transfiguração que oferta à imagem um descolamento de sua base primeira, estímulo clichê. A essa abertura talvez se associe uma concepção pedagógica às imagens, que abertas às suas próprias sujeições permitem dialogar com quem observa.
0 comentário